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FASCISMO NÃO SE DISCUTE, DAR-SE COMBATE!

A fala da dra. Rachel Varela, intelectual, professora e analista política portuguesa, inserida no vídeo abaixo, é a mais pura verdade. O discurso dos fascistas seja nos Estados Unidos, no Brasil e/ou em Portugal, assim como em outros países, é desprovido de conteúdo. Nele não existe proposta factível, mas ameaça. Como diz a dra. Varela, a estratégia política do fascismo é a permanente mobilização da violência. Haja vista o que aconteceu e continua a acontecer aqui no Brasil, seja no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas, câmaras municipais, ruas e praças e, internamente, em diversos lares. Onde estiver um fascista, no caso aqui um bolsonarista, em ação, a violência, logo se instala, pois para essa gentalha não existe debate de ideias, pois ideias ela não tem, mas agressividade. É o tal querer ganhar no grito. Não podendo vencer democraticamente o debate por meio das ideias a situação resvala sempre para a agressividade. Caso indivíduos, ou grupos fascistas, alcancem o pod...
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EM DEFESA DO DEPUTADO GLAUBER BRAGA! Independentemente de qualquer questão, de qualquer divergência política e/ou ideológica entre a esquerda, o governo Lula e o PT precisam entrar em campo e com urgência para impedir a cassação do mandato do deputado Glauber Braga/Psol/RJ. Abrir agora essa brecha é deixar a porteira escancarada para a direita e extrema-direita – o fascismo - agir e cassar outros mandatos de deputados e senadores, assim como de deputados estaduais e vereadores de perfil progressista. Está por demais evidente que por trás dessa manobra do Conselho de Ética da Câmara, no qual a direita e extrema-direita possuem maioria está Artur Lira, deputado/PP/AL, bolsonarista ainda muito influente por lá e que tem Glauber Braga como seu desafeto por este ter denunciado suas maracutaias quando então presidente da Câmara. A discussão entre Braga e um fulano, provocador, pau-mandado, ligado ao MBL (extrema-direita), foi apenas um pretexto para criar essa situação. Impedir esse ato co...
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  Ponto de vista! AINDA SOBRE O TRABALHO PRECARIZADO VIA APLICATIVOS. Nunca uma simples charge como a inserida acima respondeu a tão terríveis indagações quando o assunto são as relações de trabalho em época de precariedade como estamos enfrentando neste momento crucial no Brasil. Digo tratar-se de indagações terríveis pois a pergunta que o personagem da charge faz ao entregador de comida vem eivada de malícia e disfarce, além de uma postura cínica, tal como o patronal e seus puxa-sacos dentro e fora da grande mídia imaginam e expressam quando confrontados diante da iminência de uma greve a ser realizada por trabalhadores precários como é o caso desse pessoal que presta serviço à sociedade via aplicativos. Condição de trabalho que pouco ou nada difere da escravidão. Aliás, no período da escravidão odienta, e por ser o escravo um investimento e fundamental para produzir e gerar lucros, seu senhor tinha por obrigação alimentá-lo, cuidar dele nos seus adoecimentos, oferecer-lhe ...

No Brasil não está descartado um apagão de mão de obra e a culpa não é da geração Z

. A verdade é que, tomando-se por base o que acontece no mercado de trabalho no Brasil, a chamada geração Z acordou cedo para a dura realidade em relação ao emprego. Ela é diferente da geração dos seus pais e avós e não aceita empregos com condições salariais ruins, jornadas de trabalho extenuantes, além de gestões empresariais autoritárias nas quais não exista interlocução entre chefias e subordinados e tão somente ordem expressa de mando. Os jovens querem ser ouvidos e reivindicam tempo livre que os empregos atuais quase não permitem. Difícil nos dias de hoje a juventude aceitar por exemplo a escala 6x1 que é escravista. Está nesse sentido criado o impasse. A questão salarial possui um enorme peso nessa relação. Cumpre ressaltar que a renda média oriunda do trabalho está baixíssima, desestimulante. No quarto trimestre de 2024, de acordo com o IBGE, essa foi de R$ 3.315,00. Porém, esse valor não reflete o salário de parcela considerável dos trabalhadores. Mesmo na indústria os piso...

Serviços de entrega via aplicativos: uma nova forma de escravidão!

      Notícias como estas da matéria divulgada pelo site Neofeed.com.br ( https://neofeed.com.br/ negocios/banco-digital-do-ifood-faz-o-delivery-de-seu-primeiro-bilhao-de-reais/ ) mostram que nos dias atuais, e fazendo uso de tecnologia digital, empresas são criadas quase do nada e em pouco tempo superam em receita e lucros grandes conglomerados produtivos muitos dos quais há um século ou mais de existência. Exemplo são a Microsoft, Meta (Facebook), Google, etc. Agora chegou a vez dos aplicativos (Apps), com destaque para o iFood que, de acordo com a matéria anexada, ampliou seu portfólio de negócios construindo um banco digital (“iFood Pago”) e,   “em um ano fiscal que se encerra em março”,   ultrapassará R$ 1 bilhão em faturamento.   Frente a isso há que se questionar: de onde vem esse crescimento e resultado extraordinários de uma empresa que juridicamente sequer possui empregados em sua base operativa. Ou seja, naquilo que em seu nome é realizad...

Quem está com a razão, médico ou paciente?

  Veja e reflita sobre esta conversa entre medico e paciente. No caso o paciente é Policarpo Quaresma, personagem da obra "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", do escritor Lima Barreto. O que vc acha dessa conversa? Quem está com a razão, médico ou paciente?

Sobre a classe trabalhadora, seus adoecimentos e a luta organizada em prol de trabalho digno

    O que diz esta senhora no vídeo sobre Jeff Bezos, dono da Amazon, é o desejo e também prática do grosso do empresariado, com os trabalhadores produzindo muito, sendo mal remunerados e sempre ameaçados de demissão. As ferramentas para tanto já existem que são as longas jornadas (escala 6X1 ou 6X2), intensos e prolongados ritmos de trabalho, aumento cada vez maior de responsabilidades transferidas a quem produz e as chamada avaliações individuais de desempenho na execução das tarefas que ficam a cargo da chefia.   Tais métodos funcionam como um chicote no lombo de quem trabalha. Por isso, o medo, o terror, utilizado pelas empresas contra seus empregados para que produzam cada vez mais. Não atingir tais metas, faltar ao trabalho, entre outras, colocam os trabalhadores sob pressão da chefia e, persistindo o fato (não importa o motivo), entram na mira das empresas para serem demitidos.   Essa forma autoritária de gestão é hoje a principal causa dos adoecimentos ...