Sobre a classe trabalhadora, seus adoecimentos e a luta organizada em prol de trabalho digno
As ferramentas para tanto já
existem que são as longas jornadas (escala 6X1 ou 6X2), intensos e prolongados
ritmos de trabalho, aumento cada vez maior de responsabilidades transferidas a
quem produz e as chamada avaliações individuais de desempenho na execução das
tarefas que ficam a cargo da chefia. Tais métodos funcionam como um chicote no
lombo de quem trabalha. Por isso, o medo, o terror, utilizado pelas empresas
contra seus empregados para que produzam cada vez mais.
Não atingir tais metas, faltar ao trabalho, entre outras, colocam os trabalhadores sob
pressão da chefia e, persistindo o fato (não importa o motivo), entram na mira das empresas para serem demitidos.
Essa forma autoritária de
gestão é hoje a principal causa dos adoecimentos de ordem física e,
particularmente, outras, de ordem psicossomáticas (que são desordens emocionais que se manifestam no
corpo, causando ou intensificando doenças físicas). A chamada loucura do
trabalho resultante do “impacto da
organização científica do trabalho sobre a saúde mental do trabalhador”. Em
destaque: Síndrome do Burnout; Depressão; Síndrome
do pânico; Transtorno do
estresse pós-traumático (TEPT); Ansiedade
generalizada. Isso é igual senão pior do que escravidão pois em
muitos levam o que os trabalhadores à sequelas irreversíveis quando não à morte.
Mudar essa
realidade: eis a grande tarefa para as instituições que jurídica e/ou
politicamente dizem representar a classe que vive do trabalho no sentido de
reorganizá-la visando libertá-la da terrível situação a que está
submetida.
9/2/2025.
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